quarta-feira, 13 de junho de 2012

Sonhos ou promessas?


Como os Reis Magos, precisamos buscar encontrar Jesus.
Perguntaram eles: “Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo.” (Mt 2,2). 

Em busca constante deste encontro pessoal com Jesus, os consagrados são adoradores em espirito e em verdade, que com Maria, em Maria, para Maria e por Maria (TVD 257...), ajudaremos a proteger este Deus, mesmo que ele necessariamente não precise dos serviços destes escravos por amor.
 Logo após estes dias de tribulação, o sol escurecerá, a lua não terá claridade, cairão do céu as estrelas e as potências dos céus serão abaladas. 30. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem. Todas as tribos da terra baterão no peito e verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens do céu cercado de glória e de majestade (Mt 24, 29-30).

Os tempos que estão por vir.
Neste encontro com Jesus, não somente dos Fundadores, mas de toda a Fraternidade, todos os consagrados contemplarão e se prepararão para esta volta gloriosa de Jesus, que aguardamos profeticamente como nos ensina a nossa Palavra fundante: “Enquanto eu não chegar, aplica-te a leitura e exortação e ao ensino” (I Tm 4, 13). Anunciando a cada instante da vida, neste apostolado de apresentar a todos a consagração.
Também há corpos celestes e corpos terrestres, mas o brilho dos celestes difere do brilho dos terrestres. 41. Uma é a claridade do sol, outra a claridade da lua e outra a claridade das estrelas; e ainda uma estrela difere da outra na claridade. 42. Assim também é a ressurreição dos mortos. Semeado na corrupção, o corpo ressuscita incorruptível; 43. semeado no desprezo, ressuscita glorioso; semeado na fraqueza, ressuscita vigoroso; 44. semeado corpo animal, ressuscita corpo espiritual. Se há um corpo animal, também há um espiritual (I Cor 15, 40-44).

Em condições diferentes, com compromissos espirituais variados em numero e intensidade, mesmo após a morte, temos então uma verdadeira comunidade no céu, mais eficaz que a da terra: baluartes, co-fundador, membros ativos e auxiliares, dezenas de consagrados a interceder por aqueles que ainda estão aqui, neste vale de lágrimas.
É na fraqueza que me sinto forte, toda a força vem de Deus, de Jesus Cristo seu único filho, mas nem todos tomarão posse desta verdade de maneira uniforme, regular, depende da intensidade do “sim” de cada consagrado. O homem velho se faz novo, mas todo novo?
Alguns restaurados, outros moldados, em Maria, fôrma perfeita, onde se forma um homem Deus, em toda a plenitude (TVD 218). Mas nem todos se preparam e se esforçam para ressuscitar conforme as promessas. Precisamos da fé de Maria, Ela nos fara participar de sua fé, que foi a maior que já houve na terra, que Ela por permissão do altíssimo a conservou para Igreja militante. Uma fé viva, pura, firme, ativa, corajosa, reluzente (TVD 214) daquela que acreditou! (Lc 1,45).

A descendência da Mulher ferirá a cabeça de Satanás (Gn 3, 15) e é pela fé que tomamos posse disso. A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê. 2. Foi ela que fez a glória dos nossos, antepassados. 3. Pela fé reconhecemos que o mundo foi formado pela palavra de Deus e que as coisas visíveis se originaram do invisível. 4. Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício bem superior ao de Caim, 5. Pela fé Henoc foi arrebatado, sem ter conhecido a morte. 6. Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, pois para se achegar a ele é necessário que se creia primeiro que Ele existe e que recompensa os que o procuram. 7. Pela fé na palavra de Deus, Noé foi avisado, construiu a arca para salvar a sua família.  8. Foi pela fé que Abraão, partiu para uma terra que devia receber em herança. 9. Foi pela fé que ele habitou na terra prometida, com Isaac e Jacó, co-herdeiros da mesma promessa. 11. Foi pela fé que a própria Sara cobrou o vigor de conceber. 12.  Assim, de um só homem quase morto nasceu uma posteridade tão numerosa como as estrelas do céu e inumerável como os grãos de areia da praia do mar. 13. Foi na fé que todos (nossos pais) morreram. Embora sem atingir o que lhes tinha sido prometido. 17. Foi pela sua fé que Abraão, submetido à prova, ofereceu Isaac, seu único filho, 18. Uma posteridade com o teu nome te será dada em Isaac (Gn 21,12). 19. E isso é um ensinamento para nós! 20. Foi inspirada pela fé que Isaac deu a Jacó e a Esaú uma bênção em vista de acontecimentos futuros. 21. Foi pela fé que Jacó, abençoou cada um dos filhos de José e venerou a extremidade do seu bastão. 22. Foi pela fé que José, fez menção da partida dos filhos de Israel e dispôs a respeito dos seus despojos. 23. Foi pela fé que os pais de Moisés, o esconderam durante três meses e não temeram o edito real. 24. Foi pela fé que Moisés, uma vez crescido, renunciou a ser tido como filho da filha do faraó. Foi pela fé que deixou o Egito, não temendo a cólera do rei, com tanta segurança como estivesse vendo o invisível.  28. Foi pela fé que mandou celebrar a Páscoa e aspergir (os portais) com sangue, para que o anjo exterminador dos primogênitos poupasse os dos filhos de Israel. 29. Foi pela fé que os fez atravessar o mar Vermelho. 30. Foi pela fé que desabaram as muralhas de Jericó, depois de rodeadas por sete dias.   31. Foi pela fé que Raab, a meretriz, não pereceu com aqueles que resistiram, por ter dado asilo aos espias. 32. Que mais direi? Faltar-me-á o tempo, se falar de Gedeão, Barac, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e dos profetas. 33. Graças à sua fé conquistaram reinos, praticaram a justiça, viram se realizar as promessas. Taparam bocas de leões, 34. extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio de espada, triunfaram de enfermidades, foram corajosos na guerra e puseram em debandada exércitos estrangeiros.
35. Devolveram vivos às suas mães os filhos mortos. Alguns foram torturados, por recusarem ser libertados, movidos pela esperança de uma ressurreição mais gloriosa. 36. Outros sofreram escárnio e açoites, cadeias e prisões. 37. Foram apedrejados, massacrados, serrados ao meio, mortos a fio de espada. Andaram errantes, vestidos de pele de ovelha e de cabra, necessitados de tudo, perseguidos e maltratados (Heb 11, 1-40).

Deus criou o mundo para seus filhos, podemos dizer: para nós, e é pela fé que tomamos posse dele. Consagrados! Tenham fé, coragem! Quantos vivem um catolicismo frio, sem rumo, onde não acreditam ou tomam posse das promessas das Sagradas Escrituras, mesmo diante de tantas confirmações da Fé, vivida por nossos antepassados.

Nestes últimos tempos, os apóstolos previstos por Montfort no seu tratado (TVD 55-59), muitos serão chamados a pôr-se a prova! Ao viverem e anunciar o Evangelho serão perseguidos, caluniados, presos, desempregados, por não negarem a fé e os valores cristãos, “serão crucificados”, mas estaremos juntos, em comunidade, sendo suporte uns para os outros.

 Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. 2. Estava grávida... (  ). 3. Depois apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho. 4.    Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou a terra. Esse Dragão deteve-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de que, quando ela desse à luz, lhe devorasse o filho. 5. Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono. 6. A Mulher fugiu então para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um retiro. 7.           Houve uma batalha no céu. Miguel e seus anjos tiveram de combater o Dragão. . 9. Foi então precipitado o grande Dragão, a primitiva Serpente, chamado Demônio e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra, e com ele os seus anjos. Por isso alegrai-vos, ó céus, e todos que aí habitais. Mas, ó terra e mar, cuidado! Porque o Demônio desceu para vós, cheio de grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta. A Serpente vomitou contra a Mulher. 16. A terra, porém, acudiu à Mulher. 17. Este, então, se irritou contra a Mulher e foi fazer guerra ao resto de sua descendência, aos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus (Ap 12, 1-17).

Esta guerra continua na terra entre os seguidores do demônio e os seguidores da Fraternidade Discípulos da Mãe de Deus, e esta devera aumentar, mas temos a liberdade de escolha! Existirão almas consagradas, anunciadoras do reino da Virgem Maria em preparação ao Reino de Jesus, que negarão a fidelidade ao seu batismo, aos estatutos da Fraternidade aos votos preferidos de pobreza, castidade e obediência, ou que se tornarão Escravas da inveja, da raiva, do rancor, do ciúme, da critica, do orgulho, da luxuria, da gula, da preguiça, da divisão, da intriga e do medo. Passarão do paraíso ao inferno, da luz para as trevas, deixarão de seguir o “espirito de Deus” para seguir o “espirito do mundo”. Muitos destes serão arrastados do grande grupo da Fraternidade, como aquela terça parte de Anjos seguidores de Satanás que foram varridos do céu.

Quem está de pé cuidado para não cair... (I Cor 10,12), e se cair trate de se levantar rápido!

As Promessas!
Pois bem caríssimos consagrados! Ser consagrado não é ter a vocação Discípulos da Mãe de Deus, mas fazemos parte deste mesmo exercito. Somos esta descendência da Mulher do Gênesis e do Apocalipse, que nestes últimos tempos será defendida por nós, seus escravos de amor, Ela que também, conosco fugirá, como fez com o menino, nos levando a um lugar seguro de retiro, o “Sagrado Coração de Jesus e o Seu Imaculado Coração”, unidos num só, onde todos nós juntos, consagrados, todos aqueles que perseverarem fieis até o fim, “resto de Israel” (Je 31,7), sobreviventes da grande tribulação (Ap 7,14), vitoriosos desta guerra, contemplaremos a prometida Jerusalém Celeste (Hb 12,22) quem sabe... A Fraternidade Discípulos da Mãe de Deus Celeste! Onde nós encontraremos todos os consagrados, Jesus, Maria, Seus Anjos e Seus Santos!

Sonhos ou promessas?

Referências:

MONTFORT, São Luís Maria Grignion de. Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria. Anápolis: Serviço de Animação Eucarística Mariana, 2002.
ROCCA, Giancarlo. O carisma do fundador.  São Paulo: Paulus, 2010.
Estatuto da Fraternidade Discípulos da Mãe de Deus.
Regra de admissão para membros auxiliares.




César Mariano e Mara Maria
Fundadores da Fraternidade Discípulos da Mãe de Deus  















Para citar esse artigo:
César Mariano e Mara Maria
Fraternidade Discípulos da Mãe de Deus | SONHOS OU PROMESSAS?

Sonho, Realidade ou Promessa de Deus!



 A Igreja do mundo de hoje, continua tendo suas necessidades. Assim sendo, o Espírito Santo, suscita nestes tempos, novas formas de consagração e vida evangélica.   São as "novas fundações", ou "comunidade novas". Estas se apresentam com frequência como "famílias eclesiais", porque, ao redor de um comum carisma de fundação bem definido, convergem grupos compostos de homens e mulheres, de clérigos e leigos, de casados e solteiros.
“Carisma é um dom particular de Deus, uma graça única! É a identidade própria que a Comunidade adquire. É um dom particular dado por Deus a um grupo, a uma Comunidade, a um Fundador que repassa isso àqueles que o querem seguir. Distinto de outros já existentes, o carisma de uma fundação não se iguala a nenhum outro. É dado por Deus com exclusividade para uma Comunidade e transmitido pelo Fundador ou pelos primeiros membros. É algo que não se repete”. (Elias Dimas dos Santos. “Novas Comunidades, dom da Trindade”. Edições Loyola, São Paulo, pág. 60, 2003).
 O fundador é uma pessoa que em determinadas circunstancias de tempo e de lugar, dá resposta ao chamado de Deus, dando início a uma Nova Comunidade/Instituto.

O Nascer da comunidade
Na maturação deste projeto, ele se encontra em meio a duas exigências vitais:
a) A inspiração Divina, à qual deseja ser fiel, porque sabe que só deste modo poderá ser eficaz.
b) A necessidade de levar em consideração as exigências, as dificuldades e objeções que lhe chegam da sociedade, incluindo-se a Igreja, este é o chamado “carisma do Fundador”.

Os primeiros passos da comunidade
Num segundo momento contempla a realização do projeto: nasce à estruturação da comunidade/instituto, especifica-se, em Deus, seu fim ou sua missão, redigem-se as constituições, partindo da vivência, fixam-se as orientações espirituais, as da vida cotidiana e da vida comunitária. Esse conjunto de elementos, sob o olhar vigiante do Fundador, por ele aprovado, e pela igreja confirmada, chamamos de “carisma da comunidade/instituto”.
A Fraternidade Discípulos da Mãe de Deus, que tem como Fundadores o casal César Mariano e Mara Maria, fundada em Natal-RN, em 2004, com o carisma de fazer a Virgem Maria mais conhecida, querida e amada, empregando a metodologia confiada por Deus a São Luis Maria Grignion de Montfort, que seguem fieis a palavra fundante: “Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te modelo para os fiéis, no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade. Enquanto eu não chegar, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino. Não negligencies o carisma que está em ti e que te foi dado por profecia, quando a assembleia dos anciãos te impôs as mãos. Põe nisto toda a diligência e empenho, de tal modo que se torne manifesto a todos o teu aproveitamento. Olha por ti e pela instrução dos outros. E persevera nestas coisas. Se isto fizeres, salvar-te-ás a ti mesmo e aos que te ouvirem”. (I Tm 4, 12-16)
 
O Apostolado da comunidade:
Exerce a sua eclesialidade na Arquidiocese de Natal ministrando cursos de Consagração a Nossa Senhora, promovendo retiros e avivamentos na espiritualidade, utilizando vários meios de comunicação (livros, cd/dvd, web, radio, tv) buscando preparar a volta gloriosa de Jesus, consagrando todos os predestinados a Virgem Maria, além das necessidades pastorais locais, como: Catequese, Crisma, Primeira Eucaristia e etc.

A Família Discípulos da Mãe de Deus.
Todos são chamados à salvação. A cada um, Deus reservou um caminho, uma família para que se santifiquem e possam ser bem-aventurados para possuir o céu.
Em meio a muitas realidades pastorais, grupos, capelas, comunidades, muitas pessoas nos conheceram, e a Jesus por Maria se entregaram, por terem percebido a “graça santificante” da consagração.
Ao longo da história de fundação muitos cruzaram nossos caminhos e passaram a fazer parte de nossa família espiritual. Como grupo, estamos ligados pelo ideal da Santidade. Com alguns temos mais contatos, com outros, menos envolvimento. Porém, como família, temos todos, a convicção da importância do papel da Santíssima Virgem, na preparação do Reino de Jesus.
Vivendo sobre o mesmo desejo de salvação, nossa família é composta:

a) Crianças intercessoras
São as crianças que foram catequizadas por nossos membros, que assumem diariamente rezar a “oração da criança”, aprovada pela Igreja.

b) Adotantes do Projeto: Aliança de Amor pela santificação do Clero de Natal
Pessoas consagradas ou não, membros ativos ou não, de outros movimentos, paróquias, serviços ou de comunidades distintas e distantes, que aderiram à adoção e combate espiritual, com responsabilidade de oração de intercessão pela santidade do clero, daqueles que foram chamados ao sacramento da ordem e atuam na Diocese de Natal.  (sacerdotes, diáconos e bispos, tanto os ativos como os eméritos).
Estas pessoas são dispensadas de cumprir os deveres estatutários desta fraternidade.

c) Consagrados a Nossa Senhora por nossa metodologia
Independe do lugar que reside ou ocupação na igreja, pode até ter em sua identidade um outro carisma, mas mesmo assim, é possível se tornar de nossa família aquele que fez o curso preparatório para consagração oferecido pela Fraternidade, por nossos livros, ou por outro material didático sob a nossa orientação, objetivando a consagração ou renovação da consagração.
Estes são considerados os discípulos da Mãe de Deus e podem ou não usar como sinal distintivo, a Cruz da unidade, com cordão preto, sinal recebido no ato de sua consagração, como sinal de pertença a Jesus pelas mãos da bem aventurada Virgem Maria. Este sinal não é exclusivo da Fraternidade, porém é habitualmente usado pelos consagrados, discípulos da Mãe de Deus, tendo o objetivo de uniformizar, para que sejam reconhecidos como consagrados pelo método de Montfort.
Ser discípulo é não estar só, mas poder interagir com outras pessoas que também se consagraram a Mãe de Deus, participar das Missas e Adorações Eucarísticas, com a Virgem Maria, frequentarem os eventos na Casa de Retiro, como também, ser um seguidor do site, recebendo toda a assistência espiritual da Fraternidade Discípulos da Mãe de Deus.
Ser um discípulo da Mãe de Deus é ter a sensação de estar num dia chuvoso, protegido por “um guarda-chuva”, por um carisma. É estar no mundo, sabendo que existem outras pessoas, que também aderiram a um chamado de ser consagrado, e poder gozar de todas as bênçãos que o Carisma recebe de Deus, para existir.

d) Membros auxiliares
Estes podem viver em locais distantes, ou não, da Casa Mãe ou das missões e independente de suas idades, têm grande amor e confiança no apostolado da Fraternidade Discípulos da Mãe de Deus, e buscam viver a “Palavra Fundante desta Fraternidade” (I Tm 4, 12-16), e tenham o carisma de fazer Maria Santíssima mais conhecida e amada, mesmo que tenham outra vocação.
São pessoas comprometidas com o apostolado, que não pleitearam, não quiseram, não podiam ou não foram aceitas como membro nível 1 desta instituição, que após avaliação da equipe vocacional e aprovação do conselho geral da Fraternidade foram acolhidas como um auxiliar na intercessão e nos serviços da Fraternidade Discípulos da Mãe de Deus, colocando-se como intercessor desta Fraternidade nas suas orações ordinárias, rezando determinadas orações aprovadas e recomendadas pela Fraternidade e auxiliando em eventos e serviços específicos.

e) Membros ativos.
Todo o carisma deve ser transmissível, ou seja, deve atrair outras pessoas.
Pessoas interessadas em cumprir com a vontade de Deus em suas vidas percebem na Fraternidade, a sua vocação. O seu chão. E mesmo com as possíveis dificuldades e alegrias, seguem conosco rumo a Jerusalém Celeste.
A Fraternidade, sendo uma nova comunidade, está aberta para receber membros consagrados pelo método monfortino, que venham compor seu corpo, tendo um idêntico ideal evangélico, ou ainda, um forte sentido comunitário: divulgar a consagração a Jesus por Maria Santíssima, para outras pessoas.
Estes membros são homens e mulheres, que encontram na Virgem Maria seu modelo de santidade, que buscam imitá-la em suas virtudes, e que sejam comprometidos e obedientes com os compromissos e direcionamentos da Fraternidade, no solo da Igreja Católica. Como norma obrigatória para caminhar como membro, é a exigência de se consagrar ou renovar sua consagração à Virgem Maria pelo método Monfortino, em uma das solenidades de Celebração Eucarística organizada por nossa comunidade.
Depois de uma convivência no vocacionado e aceitos pelo conselho, numa Celebração Eucarística em nossa comunidade assinam o termo de adesão que liga estes fiéis aos compromissos de nossa regra de vida.
Alguns se alistaram como membros da instituição, mas nem todos entenderam e aderiram plenamente às promessas de Deus a estes Fundadores. Consequentemente não seguem conosco... Que estes encontrem o seu caminho a Deus, rumo a sua santidade.

A consciência profética:
“Seremos tantos quanto estrelinhas no céu”.
Pela Graça Divina, muitos têm aderido com simpatia a nossas propostas. Estes tem se unido a nós e multiplicam-se a cada dia. Frutos diretos ou indiretos desta Fraternidade, “terra bendita e sacerdotal”, confirmada desde o Pentateuco, no livro do Deuteronômio, quando Moisés parte do Monte Sinai dizendo:

Eis que eu vos entrego esta terra. Ide e possuí a terra que jurei dar a vossos pais Abraão, Isaac e Jacó, a eles e à sua posteridade. 9. Eu disse-vos nessa mesma época: eu sozinho não posso tomar conta de vós. 10. O Senhor, vosso Deus, vos multiplicou de tal modo que sois hoje tão numerosos como as estrelas do céu. 11. Que o Senhor, o Deus de vossos pais, vos multiplique mil vezes mais e vos abençoe como prometeu. 12. Como poderia eu sozinho encarregar-me de vós e levar o fardo de vossas contendas?15. Tome, pois, dentre vós, homens sábios e experimentados que pus à vossa frente como chefes de milhares de centenas, de cinquentinhas e de dezenas e como escribas em vossas tribos. 16. Nesse mesmo tempo dei esta ordem aos vossos juízes: dai audiência aos vossos irmãos e julgai com equidade as questões de cada um deles com o seu irmão ou com o estrangeiro que mora com ele. 17. Não fareis distinção de pessoas em vossos julgamentos. Ouvireis o pequeno como o grande, sem temor de ninguém, porque o juízo é de Deus. Se uma questão vos parecer muito complicada, trá-la-eis diante de mim para que eu a ouça. 18. É assim que, naquele tempo, vos ordenei tudo o que devíeis fazer (Deut 1,8-18).

Compreendemos a Fraternidade Discípulos da Mãe de Deus, como nascida do nosso sim. Do nosso coração brotou uma resposta, e desta reposta um chamado para outras pessoas, que através da obra, percebem o apelo de Deus para que viva ali, dali e para ali.  Mas ao mesmo tempo, estas pessoas constatam também, que existe uma disposição natural e espontânea da parte deles, para viver este talento, esta vocação.
Somos conscientes e gratos, pois nos vemos como um presente de Jesus para a sua Mãe, Maria Santíssima.
A família Discípulos da Mãe de Deus, é descendente da posteridade de Abraão, de David, Salomão, Jacó, de José, ... de São Luis de Montfort, de Padre Flávio (co-fundador), de Dom Manoel Pestana, de nós, Cesar e Mara, ... Muitos ainda encontrarão seu chamado, pelo seu testemunho de vida, por você, que agora está lendo, por você que nos acompanha nesta milícia. Aumentaremos em número e em graça como “Estrelinhas no céu”.
Afinal, somos presentes de Jesus, para sua Mãe Maria Santíssima, A bendita entre todas.  No evangelho de São Lucas, “todas” as gerações me proclamarão bendita! (Lc 1,48).  Todas as gerações, quer dizer que desde a criação do universo, desde o inicio das promessas: “Multiplicarei a tua posteridade como as estrelas do céu, e como a areia na praia do mar” (Gênesis 22, 17).

“Deus fez os dois grandes luzeiros: o maior para presidir ao dia, e o menor para presidir noite fez também as estrelas, o menor reflete a luz do maior” (Gn 1,16) só ele é que é a luz do mundo, o astro rei, nós somos as estrelas. “Quem é esta que surge como a aurora, bela como a lua, brilhante como o sol, temível como um exército em ordem de batalha?” (Cant 6,10).
É a Mulher do Gênesis que pisa na cabeça da serpente (Gn 3,15) é aquela que Deus quis precisar: “De coração inquieto buscamos encontrar reflexões expressadas a luz da palavra de Deus sobre o caminho a ser trilhado por estes que fazem a família discípulos da mãe de Deus!”.

E como coordenar esta obra?
A nossa família será composta por crianças e adultos, intercessores, clérigos e leigos consagrados. Que missão, cada um destes ocupará, na batalha final? Serão coordenados ou coordenadores de ministérios, de missões temporárias? Serão pregadores? Ou acolhedores daqueles que haviam se desviado de nossa fé, e ao verem os sinais de Deus, retornaram ao seio de nossa Igreja. Que sejam todos guerreiros!
Que sejamos todos escravos de amor, e independente de idade, saúde ou outras situações, que de maneira organizada possamos construir o vosso reino, oh Jesus! Pois a messe é grande e os operários são poucos. Por isso clamamos a cada dia:
“Senhor envia bons operários para a vossa messe, e bons missionários para a vossa Igreja”. (Mt 9,37,38)

Que o Senhor permita que tenhamos muitos consagrados restaurados, e que estes venham a ser membros auxiliares e simpatizantes, mesmo ainda os de menor idade, pois eles têm um ardor missionário. Estes testemunham que ao seguirem Jesus, sentem arder o coração, como o dos discípulos de Emaús (Lc 24,13). Precisamos de jovens que intercedam e ajudem o carisma com suas orações, seu sangue, suor e lágrimas.
“Não fez Davi a relação daqueles que tinham vinte anos para baixo, porque o Senhor tinha prometido multiplicar Israel como as estrelas do céu” (I Cr 27,23).

         Acreditamos na promessa da restauração Divina do seu povo: “O Senhor reconstrói Jerusalém, e congrega os dispersos de Israel. 3. Ele cura os que têm o coração ferido, e pensa-lhes as chagas. 4. É ele que fixa o número das estrelas, e designa cada uma por seu nome” (Sl 146,2-4).

Muitos destes consagrados a Virgem Maria são vítimas do pecado, restaurados “em Maria”, provenientes de outros movimentos ou confrarias, “restos de Israel” (Je 31, 7), ovelhas feridas, acolhidas pelo Bom Pastor que largou as noventa e nove ovelhas por elas, ou da Boa Pastora (Maria Santíssima) que com Ele cuida das ovelhas dele como se fossem dela.
“Tudo que a Jesus convém por natureza e conquista, a Virgem Maria convém por graça” (TVD 74). 

A vida de consagrado é uma eterna guerra espiritual. A intercessão de São Miguel Arcanjo, enviado por Deus, muito poderá proteger esta Fraternidade, em especial os membros desta família, para que guiados pelo espirito lutem contra as inspirações do inimigo.

           Sabemos que esta vida terminará na morte, e somente unidos em comunidade seremos mais fortes: “Naquele tempo, surgirá Miguel, o grande chefe, o protetor dos filhos do seu povo. Será uma época de tal desolação, como jamais houve igual desde que as nações existem até aquele momento. Então, entre os filhos de teu povo, serão salvos todos aqueles que se acharem inscritos no livro. 2. Muitos daqueles que dormem no pó da terra despertarão, uns para uma vida eterna, outros para a ignomínia, a infâmia eterna. 3. Os que tiverem sido inteligentes fulgirão como o brilho do firmamento, e os que tiverem introduzido muitos (nos caminhos) da justiça luzirão como as estrelas, com um perpétuo resplendor” (Dn 12, 1-3). 

Referências:

MONTFORT, São Luís Maria Grignion de. Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria. Anápolis: Serviço de Animação Eucarística Mariana, 2002.
ROCCA, Giancarlo. O carisma do fundador.  São Paulo: Paulus, 2010.
Estatuto da Fraternidade Discípulos da Mãe de Deus.
Regra de admissão para Membros Auxiliares.





César Mariano e Mara Maria
Fundadores da Fraternidade Discípulos da Mãe de Deus 







Para citar esse artigo:
César Mariano e Mara Maria
Fraternidade Discípulos da Mãe de Deus | SONHO, REALIDADE OU PROMESSA DE DEUS?